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Jean Baptiste Debret

A sua Vida

Jean-Baptiste DEBRET foi um pintor, professor e desenhista francês que se exilou no Brasil. Ele nasceu em Abril 1768 em Paris e morreu em 1848. O seu pai trabalhou no Parlamento francês e o seu irmão foi um arquiteto. Ele teve um filho.

Depois de ter sido formado no Lycée Louis Le Grand, ele começou a pintar na Escola de Belas Artes de Paris. Foi selecionado como pintor na Ecole Centrale des Travaux Publics em 1795 Ele expôs as suas obras pela primeira vez em 1798. Foi também pintor durante o regime napoleônico na França.

Mais quando o regime de Napoleão caiu em 1815, alguns artistas franceses, cujo Jean-Baptiste Debret, perderam as suas profissões. A arte neoclássica perdeu-se também. Na mesma época o único filho de Debret morreu. É por isso que, quando o embaixador português em Paris propôs a ele de ir no Brasil, Debret aceitou. Então ele com outros pintores franceses (Grandjean de Montigny, Joachim Lebreton etc.) partiram para ir no Brasil em 1816.

Depois uma viajem de 2 meses num barco, eles chegaram no Brasil. Esse grupo de artistas foi chamado a Missão Artística francês

No Brasil ele se instalou no Rio de Janeiro, ele não viajava muito. Ele trabalhou por exemplo para Dom Pedro I e ele foi um professor em seu Ateliê. De 1826 até 1831 foi um professor de pintura e de historia na Academia Imperial de Belas Artes. Ele dirigiu a Academia em1828 e um ano depois organizou a primeira exposição publica de arte no Brasil.

Em 1831 ele deixou o Brasil para ir ainda na França e não voltou no Brasil. Ele publicou um livro sobre a sua viajem no Brasil em 1839, que se chama Voyage pittoresque et historique au brésil.

O impacto da obra na cultura Brasileira

Uma parte da obra de Debret é reputada por mostrar cenas da vida cotidiana do Brasil colonial do siglo XVIII com realismo.

Por esta razão havia riscos que estas obras criassem escândalos, mostrando a violência e injustiça cotidianas do colonialismo. Então, todo este vertente da sua obra foi escondido pelo artista. No total, são 500 obras que não foram mostradas no Brasil e que reapareceram depois.

Esta visão realista é também uma crítica da sociedade brasileira e aparece no livro “Viagem pitoresca ao Brasil” que Debret escreveu depois de ter voltado em França. O livro foi apenas reeditado em França em 2014 e no Brasil em 2016.

Mais, o quadro cujo título é “Um jantar Brasileiro” teve um impacto muito importante no imaginário Brasileiro porque é presente em muitos livros de História. Este quadro representa ao periodo colonial no imaginário brasileiro. Podemos fazer um paralelo entre o impacto de “Um jantar Brasileiro” na cultura Brasileira e o impacto de “Famille de paysans dans un intérieur” de Louis Le Nain na cultura Francesa que é uma obra muito utilizada para representar ás relações sociais durante a monarquia absoluta francesa.

Um Jantar brasileiro

Essa obra, pintada pelo artista Jean Baptiste Debret é chamada “Um jantar brasileiro”. Ela é uma das obras mas usadas nos livros de história relatando a história colonial do Brasil. A obra representa um jantar qualquer de uma família, segundo o próprio Debret, de pequeno ou médio negociante.

Podemos identificar com muita facilidade quem sao os escravos nessa obra. Obviamente pela cor da pele, mas também por outros indicações que podemos considerar discriminatórias, como o fato de estar sentado numa cadeira. Os adultos negros da obra servem, ou estão prontos para servir. A mulher no lado esquerdo do quadro. Podemos também observar o olhar do escravo que está atrás do negociante, que oi a comida que está servida na mesa. Na suas obras Debret representa os jantares brasileiros como o momento onde o negociante cuidava dos seus negócios. Podemos ver aqui o negociante perdido nos seus pensamentos, enquanto a mulher dele se distrai com as crianças, que não tenho ainda a idade de trabalhar. Citando Debret : “a mulher se distraia com os negrinhos que substituem os doguezinhos” Além dessa relação, entre o mestre e o escravo, podemos tirar outras informações dessa obra. Debret ilustra o jantar brasileiro como um momento de intimidade para a família. Podemos ver pela roupa do homem, que abandonou a traje tradicional na sociedade (que podemos ver nas outras obras de Debret), que o jantar e um momento íntimo porque é em casa.


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